Os próximos anos serão decisivos para as empresas que procuram vencer em tempos de globalização irreversível e competição acirrada. Trata-se de uma espécie de guerra, na qual todos os exércitos empresariais procuram se preparar com armas convencionais, como preços, marketing etc. Contudo, o diferencial estratégico, que irá definir quem sobreviverá, será mais uma vez a qualidade.
Para uma percepção melhor do processo, examinemos o ambiente efervescente em que se movimenta a iniciativa privada. Esta última década foi marcada por profundas mudanças. As empresas foram obrigadas a uma profunda reestruturação produtiva. A grande maioria das grandes e médias empresas diminuiu de tamanho. Firmas de todos os portes desapareceram.
Fusões e aquisições se multiplicaram. Em todos os segmentos, as mudanças levaram a uma redivisão do trabalho. Verticalizações foram trocadas por terceirizações. Fornecedores foram obrigados a intensificar sua participação no processo produtivo.
Houve uma queda generalizada de preços, obrigando a reestruturação do financiamento. A gestão empresarial está se transformando continuamente, forçada a uma adaptação rápida às mudanças. O mercado, cada vez mais exigente, acelerou o ritmo das transformações tecnológicas, obrigando as empresas a rever seus processos.
Luiz Carlos Spellmeier – Engenheiro mecânico (UFRGS); engenheiro de segurança do trabalho (PUC-RS); administrador de empresas (UFRGS); diretor técnico da Spellmeier, Lavies Consultores.
Segundo CONAPE-Porto Alegre(RS) : 29/10/01